As vezes teimo em remar contra as correntes e sentir a vida, sem querer atingir outras patentes... Às vezes quero apenas deixar-me e olhar, sentir a força da vida e sorrir e viver o tempo em horas gastas mas coerentes. Deixo-me apenas a remar a vida mas, depressa sopra uma brisa perdida que teima em lembrar que, por vezes, também é preciso saber parar, que também é preciso descansar e deixar que as correntes nos levem junto ao mar. Remar a vida nem sempre é uma luta incessante, remar a vida nem sempre é uma busca constante, remar a vida também pode ser desgastante más, remar a vida...?
Às vezes só quero deixar-me levar pela corrente...
Luisa Abreu
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